Cuidar de toda a organização financeira de uma empresa está longe de ser tarefa fácil. Afinal, qualquer erro nessa missão pode impactar na saúde do negócio, gerando prejuízos ou problemas administrativos no longo prazo.
Fora que, sem uma boa gestão financeira, torna-se impossível projetar retornos para investimentos, reduzir custos e delimitar para onde irão os gastos da empresa. E um negócio mal organizado financeiramente acaba se tornando uma bola de neve muito difícil de colocar de volta no eixo. Ou seja: se um problema de ordem de gestão financeira surgir, o ideal é resolvê-lo na hora. E é por isso que estamos aqui: para nos aprofundar nesse tema.
Compromisso e atenção
Administrar todo o universo financeiro de uma empresa é uma prática que inclui o controle preciso de gastos, a análise dos melhores investimentos, o controle de estoques, a administração de créditos e, claro, o estímulo em direção a uma boa rentabilidade. Um trabalho que tem como objetivo o desenvolvimento do negócio e a otimização da aplicação de recursos, sempre pensando na melhor forma de uso do capital da companhia.
Por isso, quanto melhor for o planejamento financeiro promovido pelos responsáveis pela administração financeira da empresa, maior é a chance de crescimento do negócio. Dessa forma, é inegável a importância de um departamento competente, comprometido e muito atento dentro dessa estrutura.
E por falar em estrutura, vamos à constituição de um departamento financeiro: ele é formado, normalmente, por um diretor – ou CFO (Chief Financial Officer) –, que irá responder pelos resultados do setor e, sob o seu comando, ficarão as três áreas mais frequentes desse departamento: a tesouraria, a controladoria e a área fiscal.
Enquanto a tesouraria fica responsável pela administração do caixa da empresa e de seu fluxo, a controladoria cuida da contabilidade, do orçamento e dos custos da empresa. A área fiscal, por fim, é aquela à qual é atribuído o cuidado com a observação à legislação e emissão e recebimento de notas fiscais.
Indo mais a fundo no departamento…
Já fizemos um resumo das atividades das áreas dentro de um departamento financeiro, mas ainda há muitas outras atribuições que tomam um grande tempo desses profissionais, pois fazem parte de um fluxo que sempre se renova e gera mais e mais demandas dentro das empresas. Como estas:
Contas a receber: faz o controle dos créditos a receber com vendas ou serviços negociados a prazo.
Contas a pagar: controla o que a empresa deve a colaboradores e fornecedores, além dos próprios impostos.
Controle bancário: como o nome diz, trata-se do gerenciamento das movimentações bancárias da empresa e dos recursos disponíveis em caixa.
Faturamento: cuida de todas as vendas realizadas em um determinado período.
Auditoria: responsável por avaliar e revisar as finanças da companhia, assegurando a precisão dos registros em relatórios financeiros.
Planejamento: atividade fundamental para desenvolver um bom fluxo de caixa, entender como e onde investir, além de analisar toda a estrutura de capital da companhia.
Balanço financeiro: esteja preparado para ele
A ideia do balanço é justamente observar como anda o equilíbrio financeiro da empresa. Obrigatória, essa demonstração financeira é normalmente realizada ao final de um ano, e identifica os bens e direitos da empresa, suas obrigações e também a participação dos acionistas.
Para essa elaboração, é fundamental que o empreendedor tenha definidos três conceitos da administração financeira sugeridos pelo Sebrae: fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial.
O fluxo de caixa, já citado aqui no texto, é um conceito básico que serve para medir o que foi pago e recebido em certo período. A observação desse fluxo deve ser, portanto, permanente, alertando quanto a possíveis desequilíbrios.
Junto à observação do fluxo, é necessário elaborar um demonstrativo de resultados, que irá revelar como anda a saúde financeira da empresa a partir do volume de vendas, custo dos produtos vendidos e despesas fixas e variáveis. Só assim, os líderes poderão identificar o que precisa ser cortado ou ajustado a favor da competitividade do negócio.
Já o balanço patrimonial mostra os ativos e passivos da organização, revelando o patrimônio líquido da empresa e seus recursos.
Em nossas próximas publicações, falaremos mais sobre as atribuições e a importância do departamento financeiro, e aproveitaremos para detalhar o quanto as ferramentas de gestão podem contribuir com o sucesso dessa área, otimizando o trabalho dos profissionais e garantindo muito mais precisão no registro de informações.
Continue acompanhando nossas postagens.