Gestão Tributária nunca é assunto fácil. Especialmente no Brasil – com tantas regras, exceções e também necessidades de atualizações à legislação – esse é um assunto bastante desafiador para os líderes. É por isso que precisamos falar sobre a importância de um gerenciamento de aspectos tributários eficiente e sobre como tornar essa prática mais simples e precisa no dia a dia das empresas.
Em se tratando de gestão tributária, nosso país é um caso especial. Existem dezenas de tributos exigidos por aqui – entre impostos, taxas e contribuições -, e a verdade é que esse excesso de tributações inviabiliza muitas operações nas empresas, de contratações a investimentos. E mesmo diante de tantas dificuldades, cabe ao administrador buscar saídas em termos de custos para que sua rotina de serviços e vendas não seja afetada.
Além dos tributos, as empresas brasileiras também enfrentam uma série de normas que regem o sistema tributário, oriundas dos três entes tributantes: a União, os estados e os municípios, o que exige dos administradores uma frequente atualização sobre eventuais novas leis, novos decretos, entre outros. Por fim, deparam-se também com obrigações para ficarem em dia com o fisco, como arquivos digitais, declarações, guias e formulários. Não há dúvida de que é preciso um apoio para todo esse trabalho e que gerenciar todos esses dados em uma planilha analógica pode se tornar um desafio impossível.
A boa notícia? A tecnologia está ao seu lado
Uma boa gestão tributária dá mais robustez aos objetivos estratégicos de uma organização, mas, para que essa ideia saia da teoria, é preciso criar soluções que reduzam o ônus tributário de forma legal. Em um cenário desafiador como esse, não se pode abrir mão do uso de sistemas automatizados de gestão financeira.
Os softwares são fortes aliados nesse sentido, e as empresas que contam com bons ERPs saem na frente no que diz respeito à precisão de sua gestão, segurança de dados e, claro, eficiência. Os ERPs também possuem a vantagem de se adequar aos diferentes tipos e tamanhos de empresas, já que soluções para empresas grandes podem ser inviáveis para micros e vice-versa, em termos de custo/benefício e performance.
Além disso, um ERP acompanha a evolução da legislação tributária, atendendo às exigências de prazos e padrões legais de forma rigorosa, e ainda atuam na manutenção de cadastros de clientes e fornecedores, realizam a emissão da nota fiscal eletrônica, efetuam o controle de entradas e saídas e estão sempre atualizados.
Uma boa gestão tributária é fundamental por quê:
- Reduz do risco de ser autuado pela Receita Federal por sonegação ou inconsistência de dados;
- Reduz o ônus tributário, o que representa mais recursos disponíveis para investimentos e, consequentemente, uma impulsão em direção aos lucros.
Importante: é preciso escolher o o regime tributário mais vantajoso ao seu negócio
Por fim, vale lembrar: não faz sentido pagar tributos desnecessários. Imagine um microempresário que desconhece os benefícios do enquadramento no Supersimples e acaba optando pela modalidade de Lucro Real? Fique de olho nisso! E evite o pagamento de tributos a mais por conta de um mau enquadramento da sua empresa, que deve ser feito com base em estudos que envolvem o cálculo do lucro, área de atuação e simulações em cada modalidade. Bons negócios!
Fontes: Quick Books / Portal Tributário